quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Sobrevivente de tragédia em voo da Chapecoense disse que ‘luzes se apagaram repentinamente’


A comissária de bordo Ximena Suárez conversou rapidamente com o governador de Antioquia e relatou o terror.

A comissária de bordo Ximena Suárez, uma dos seis sobreviventes da tragédia com o avião da Chapecoense que caiu na Colômbia e matou 71 pessoas, nesta terça, contou como foram os últimos segundos de terror dentro da aeronave. De acordo com o governador de Antioquia, Luis Pérez, que conversou rapidamente com Ximena no hospital, ela relatou que as luzes do avião se apagaram. “O pouco que ela falou foi que luzes começaram a se apagar repentinamente e que 40 ou 50 segundos depois sentiu a pancada. Ela se lembra até aí”, disse o político em entrevista a veículos de comunicação do país.

Pérez fez questão ainda de salientar que a comissária não deu mais nenhum detalhe e que nenhuma informação pode ser acrescentada a esse breve relato para não prejudicar as investigações que se iniciam.

 Erwin Tumiri, outro sobrevivente, relata:
"Sobrevivi porque segui os protocolos. Naquela situação, muitos se levantaram das cadeiras e começaram a gritar, mas eu coloquei as malas entre minhas pernas para formar a posição fetal que se recomenda nos acidentes", declarou, à Rádio Caracol.
Assim como Ximena, outros sobreviventes do acidente estão sob tratamento intensivo em hospitais colombianos, o goleiro da Chapecoense Jackson Follmann se recupera de uma amputação da perna direita, segundo os médicos informaram na manhã desta quarta. O zagueiro Hélio Neto também seguia sob cuidados intensivos por traumas severos no crânio, tórax e pulmões. O lateral Alan Ruschel teve a coluna operada e ainda corre risco de ficar paraplégico.

O desastre aéreo é o pior já registrado na Colômbia em mais de vinte anos, e o mais grave na história do futebol brasileiro.

Via:  Veja

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