sexta-feira, 16 de junho de 2017

Você sabe qual o Significado das Bodas de casamento?


Boda é uma palavra que tem origem no latim "vota", que significa "promessa". 

É uma festa em que se celebra um casamento. O nome é mais usado no plural: bodas, que se refere aos votos matrimoniais feitos no dia do casamento.​
Bodas de casamento é uma comemoração que celebra o aniversário de casamento, onde se renovam as promessas trocadas entre o casal.
As bodas de casamento são comemoradas na data em que foi celebrada a cerimônia de casamento. Para cada ano de bodas foi estabelecido um material representativo para nomear o período.

Boda é uma palavra que tem origem no latim "vota", que significa "promessa". É uma festa em que se celebra um casamento. O nome é mais usado no plural: bodas, que se refere aos votos matrimoniais feitos no dia do casamento.​
No ocidente, as bodas mais festejadas são as de prata, que simboliza a comemoração do aniversário de 25 anos do casamento, e as bodas de ouro que comemora o aniversário de 50 anos de matrimônio.
Os católicos comemoram os aniversários de casamento em eventos na Igreja, onde renovam os votos da união.


As festas das bodas surgiram na Alemanha, onde era costume de pequenos povoados oferecer uma coroa de prata aos casais que completassem 25 anos de casados, e outra de ouro aos que chegassem aos 50 anos de união.
Então, com o passar dos séculos, foram criadas outras simbologias para cada aniversário de casamento. Quanto mais tempo de casado, maior é a importância do material representativo, que vai do mais frágil ao mais valorizado.

terça-feira, 13 de junho de 2017

A história do “Pão de Santo Antônio”



A história do “Pão de Santo Antônio” remonta a um fato curioso que é assim narrado: “Antônio comovia-se tanto com a pobreza que, certa vez, distribuiu aos pobres todo o pão do convento em que vivia. O frade padeiro ficou em apuros, quando, na hora da refeição, percebeu que os frades não tinham o que comer: os pães tinham sido roubados”.
Atônito, foi contar ao santo o ocorrido. Este mandou que verificasse melhor o lugar em que os tinha deixado. O Irmão padeiro voltou estupefato e alegre: os cestos transbordavam de pão, tanto que foram distribuídos aos frades e aos pobres do convento.
Até hoje na devoção popular o “pãozinho de Santo Antônio” é colocado, pelos fiéis nos sacos de farinha, com a fé de que, assim, nunca lhes faltará o de que comer.
Mais do que a lenda da origem do “Pão de Santo Antônio”, importa perceber toda a riqueza do seu simbolismo. Sem dúvida ele revela toda a riqueza da dimensão apostólica da vida de Santo Antônio.

Mas se olharmos para as narrações da multiplicação dos pães, vemos que Jesus nunca age sozinho. Pede a colaboração dos apóstolos: “Dai-lhes vós mesmos de comer; quantos pães tendes, ide ver”. Voltando de sua procura, trouxeram-lhe cinco pães e dois peixes. Deu ordens para que fizessem sentar-se à multidão, em grupos, na relva verde. Jesus dá graças sobre os pães e os peixes e dá aos discípulos para distribuí-los. E no fim foram ainda os apóstolos que recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e restos de peixe (cf. Mc 6,35-44).
O grande milagre de Jesus está em multiplicar sua presença e sua ação nos seus discípulos. Através deles é que Jesus quer saciar a fome da multidão faminta, tanto da fome corporal como espiritual. Através dos seus discípulos Jesus deseja ser alimento, deseja ser o pão para a vida do mundo.
O pão simboliza tudo. Simboliza a vida. simboliza a fraternidade. Quando se diz que falta o pão, dizemos que falta a comida, falta o alimento, falta o necessário para a vida. Por isso, Jesus ensina a pedir o pão de cada dia, em outras palavras, que Deus nos conceda a vida, para que possamos realizar a sua vontade, para que o seu Reino venha, e, assim, seu nome seja santificado, ele que é nosso Pai.
Talvez o maior milagre que Santo Antônio continua realizando é justamente que sua mensagem, sua caridade, continuam presentes em tantas obras de caridade, em tantas “Pias Uniões de Santo Antônio”, em tantas mulheres e homens também, capazes de dedicarem toda a sua capacidade de amor e de serviço ao próximo necessitado junto a igrejas dedicadas a Santo Antônio através do pão de Santo Antônio.
Quantas senhoras que dão seu tempo, sua dedicação para assistirem famílias e pessoas necessitadas! As contribuições em dinheiro oferecidas pelos fiéis para o “Pão de Santo Antônio” ou entregues aos frades “para os seus pobres”.
Tudo isso poder-se-ia acusar de paternalismo. Não. Nosso Senhor mesmo disse: Pobres sempre tereis entre vós (cf. Jo 12,8). Penso que em relação a eles devemos distinguir dois aspectos: As obras de misericórdia fazem parte da vida evangélica, da vida cristã.
Contando a parábola do bom samaritano, Nosso Senhor nos ensina claramente que cada um deve aproximar-se do necessitado, ser próximo daquele que necessita de compaixão. Fazer o que estiver em nossas mãos para auxiliá-lo em sua necessidade.

Poderão dizer: Devemos promover a pessoa, dar-lhe o anzol para que possa pescar. Contudo se não tiver força nem para segurar o anzol será preciso dar-lhe também e, em primeiro lugar, o peixe. Claro que num segundo momento, ou simultaneamente, vem a promoção, que consistirá em criar todo um conjunto de condições para que a pessoa tenha condições de se autopromover. Através de suas imagens se percebe que Santo Antônio não retém o Menino Deus para si.
Apresenta-o, oferece-o a todos. Esta oferta transforma-se concretamente em pão, em alimento, e promoção das pessoas, principalmente das mais necessitadas.
Santo Antônio foi, sem dúvida, o grande pregador do Evangelho, o anunciador da verdadeira doutrina sobre Jesus Cristo. Encontrou Jesus Cristo e o seu mistério no estudo e na meditação dos Santos Evangelhos. Mas não o reteve para si.
Ele continua revelando esta faceta da vida evangélica e apostólica à Igreja dos nossos dias, convocada para a nova evangelização. Importa, porém, que os pregadores do Evangelho hoje também o vivam, também tenham encontrado nele o Cristo Jesus.
Através de Santo Antônio. Nosso Senhor está convidando continuamente os cristãos a pensarem no bem do próximo, a amarem o próximo como a si mesmos e a darem uma atenção especial ao necessitado, ao pobre. Claro que não se trata apenas do pão de Santo Antônio, da esmola oferecida ao frade ou ao Convento, com as palavras: “para os seus pobres”.
Esta doação tem também o valor de um símbolo, de uma celebração, como a contribuição material colocada na salva na hora da preparação das oferendas. Através da esmola ou da contribuição colocada em comum, o cristão que deseja ser discípulo de Cristo, que deseja viver segundo a mensagem do Evangelho, celebra a generosidade e a dadivosidade do Deus Criador, e a de Jesus Cristo, o Redentor que deu a própria vida para que os seres humanos tenham vida.
Através de sua oferta, o cristão celebra a própria vocação de poder imitar a dadivosidade e a generosidade de Deus criador e de Jesus Cristo, pois como diz Jesus: “Recebestes de graça, de graça dai” (Mt 10,8). É uma graça poder dar. poder partilhar.

Dar de graça, ser generoso, pensar no bem comum, no bem do próximo, promover a vida do próximo, eis o mistério revelado no símbolo do pão de Santo António. Não se dá apenas uma esmola. Podemos e devemos dar o trabalho, o tempo, a atenção, o perdão, a seriedade e a honestidade em nossa ação profissional que vale muito mais do que o dinheiro.
Sim, o milagre do Pão de Santo Antônio continua até hoje em seus devotos. Ele nos ensina e nos ajuda a sermos mais cristãos. Nele manifesta-se a espiritualidade pascal, dos atos de amor, das ações de serviço ao próximo, da promoção do ser humano, para que tenha vida e a tenha em abundância.